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PotencializEE visita multinacional farmacêutica para apresentar uso de bombas de calor para PMEs 

Em 8 de abril de 2025, às 14:12

Consultores do SENAI-SP e parceiros do programa verificam in loco os benefícios de tecnologia ainda pouco utilizada no Brasil, mas que reduz até 100% de emissões de CO2 e diminui em até 70% o uso de combustíveis fósseis  

Parceiros do PotencializEE (Programa Investimentos Transformadores de Eficiência Energética na Indústria), consultores do SENAI-SP e representantes das empresas Kaskin Sorvetes e MMA Sorvetes, realizaram em março uma visita a uma multinacional farmacêutica, para conferir os pontos positivos da adoção das bombas de calor na indústria. O objetivo da iniciativa foi apresentar uma das inovações em eficiência energética mais vantajosas para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) industriais, tanto para aumentar a sua produtividade, quanto para mitigar seus impactos ambientais.  
 
Segundo Fábio Dutra, Gerente de Aplicações e Vendas da Oilon, empresa responsável pela fabricação da bomba de calor utilizada pela farmacêutica, uma das principais vantagens do uso de uma bomba de calor é a economia de até 70% em relação aos combustíveis fósseis, que hoje representam uma das maiores emissões de CO2 no mundo.  

“A partir da visita, foi possível perceber que as bombas de calor atendem tanto na parte de aquecimento quanto de resfriamento, além de oferecer um menor consumo de energia com melhor desempenho”, afirma José Edmilson da Silva Júnior, técnico em refrigeração da Kaskin Sorvetes.  


O uso de uma bomba de calor também reduz em até 100% as emissões de CO2 quando o cliente utiliza energia elétrica de fontes limpas, diminui as perdas por evaporação quando usada no lugar de torres de resfriamento e ainda gera economias tanto de manutenção quanto operacionais. “Se comparada a uma caldeira ou boiler de água quente, a bomba de calor pode ser de duas a oito vezes mais eficiente do ponto de vista do consumo energético e ainda substituir o trabalho de sistemas de frio como Chillers e Torres de Resfriamento”, conta Dutra, da Oílon.  

Segundo Wendell Pacheco, engenheiro e assessor técnico da GIZ Brasil, a tecnologia ainda é pouco aplicada na indústria brasileira, mas representa um grande potencial de crescimento, uma vez que se amplia e se difunde o know-how sobre ela entre os industriais. O PotencializEE promove essa e outras iniciativas de alto impacto para aproximar a pequena e média indústria brasileira de inovações que promovam a eficiência energética e reduzam os custos de produção. 
 

Fonte: Programa PotencializEE

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