Notícias

Notícias
  • Notícias do Programa
  • PotencializEE na Mídia

8 curiosidades sobre o estudo “Transição energética como driver da reindustrialização” 

Em 25 de março de 2025, às 17:33

Um estudo realizado pela PwC Brasil lançado em fevereiro de 2025, pela Abrace Energia (associação que representa os grandes consumidores de energia), traz uma série de reflexões sobre a importância da transição energética para a indústria no Brasil. 

O “Transição energética como driver da reindustrialização” mostra como o investimento em uma produção com base em energia limpa, eficiente e competitiva tem o potencial de transformar o processo de reindustrialização no país.  

O PotencializEE destaca 8 curiosidades sobre o estudo, confira: 

1. Indústria é o motor do crescimento pelo mundo 

Globalmente, 2/3 (64%) dos episódios de crescimento do PIB per capita nos últimos 50 anos foram estimulados pela indústria. É o caso da China, que no auge do seu período de crescimento (1978-2010) teve 35% do PIB puxado por exportações, diante da rápida industrialização daquele país. A Coreia do Sul, Singapura e Alemanha no pós-guerra também são expoentes de crescimento substancial a partir da industrialização e de políticas de exportação. 

2. Alto efeito multiplicador do setor industrial 

Para cada 100 empregos criados na indústria, são gerados outros 190 na economia. E para cada R$ 1,00 aplicado na indústria, a economia tem um ganho de R$ 2,14 a R$ 2,40. Como comparação, a mesma quantia investida no setor de serviços reverte entre R$ 1,46 e R$ 1,50. 

3. Indústria brasileira enfraqueceu nas últimas décadas 

O setor industrial perdeu relevância no PIB do Brasil. Em meados da década de 1980, ela era responsável por mais de 50% na participação nas riquezas do país. Porém, esse percentual caiu para 25,5% segundo dados mais recentes, de 2023. Já a participação do Brasil na indústria mundial caiu de 2% em 1990 para 1,4% em 2023. 

4. Oportunidades em vista com agenda climática 

A inovação vem gerando uma queda dos custos com tecnologia, enquanto as indústrias com alta emissão de carbono são pressionadas pelo crescente custo de produção e por legislações mais duras, que impactam as exportações. Quem adere a transição energética passou a apresentar vantagem competitiva e pode ser uma oportunidade para o Brasil se reinserir no mercado global. 

5. Emergentes concorrem com o Brasil  

Programas internacionais de incentivo à transição energética buscam desenvolver novas cadeias, produtos e trazer competitividade para a indústria. Porém, mercados emergentes também estão posicionados e concorrem diretamente com o Brasil para ocupar essas cadeias globais. Um deles é o Oriente Médio, onde os países já criaram fundos soberanos para investimentos em transição energética, com preços competitivos de energia. 

6. Força da matriz energética limpa x custo da energia 

O Brasil se destaca globalmente por sua matriz energética baseadas em fontes limpas. Isso é uma vantagem relevante, pois vendemos produtos industriais cuja produção emite pouco gás carbônico na atmosfera. A Índia, por exemplo, tem uma intensidade de emissão de CO2 em relação ao PIB 76% mais alta que a brasileira. No entanto, custo unitário da energia por aqui cresceu acima da inflação, muito por conta dos encargos nos preços pagos pela indústria. 

7. Visão 2050: Oportunidades de negócio 

Demandas globais criam diversas oportunidades de negócio para a indústria – e o Brasil deve buscar protagonismo no cenário internacional. Dentre as destacadas pelo estudo, estão a indústria agro, de alimentos, de base e de suprimentos para áreas da saúde. Para tanto, é preciso construir competitividade coordenando setores e recursos minerais, energéticos, agrícolas para agregar valor e criar rotas siderúrgicas, agroindustriais, de armazenamento e mobilidade elétrica, entre outras. 

8. Novas rotas industriais em vista 

O levantamento mapeou mais de 30 rotas industriais que poderiam adicionar cerca de 1 trilhão de reais ao PIB e gerar mais de 3 milhões de empregos até 2030. Elas estão divididas em 4 pilares: bioeconomia, transição energética, indústria e mobilidade e economia circular. Foram listadas as rotas como biocosméticos, cimento e alumínio de baixo carbono, cerâmica e cimento refratário, têxteis com resíduos e bioprodutos com resíduos agroindustriais. 

Descarbonização da indústria em curso no Brasil 

O incentivo ao desenvolvimento de uma indústria com baixo ou zero emissão de carbono é uma das premissas de programas como o PotencializEE, que apoia pequenas e médias indústrias brasileiras na descarbonização de seus processos, para reduzir a pegada ambiental, torná-las mais competitivas e gerar economia financeira através de eficiência energética.  

Ao lado do SENAI-SP, o PotencializEE atua do pré-diagnóstico à implementação das ações de eficiência energética, apoiando as PMEs no acesso às linhas de financiamento. 

Para ter acesso ao estudo “Transição energética como driver da reindustrialização” completo, basta acessar o link. E para fazer um pré-diagnóstico energético gratuito da sua indústria, acesse: https://www.programa-potencializee.com.br/inscreva-sua-industria/.  

Fonte: Programa PotencializEE

Últimas notícias