O PotencializEE já começou a atender mais de 500 pequenas e médias indústrias paulistas que se inscreveram no nosso programa de eficiência energética.

Nossas equipes de especialistas estão atuando em 10 regiões do estado de São Paulo (Indaiatuba, Bauru, Sorocaba, Jacareí, Araraquara, Sertãozinho, São José do Rio Preto, Marília, Presidente Prudente e São Paulo), em ações que promovem, além da redução de custos operacionais, a transição energética sustentável de baixo carbono, o aumento da competividade e a geração de empregos verdes.

A série “Conheça nossos especialistas”, do PotencializEE, visa apresentar a história e a trajetória de especialistas em Eficiência Energética que integram nossas equipes e atuam diretamente na realização desses diagnósticos nas indústrias.

Nesta reportagem, vamos descobrir um pouco mais sobre o Eros Bento, que tem mais de 20 anos de experiência no setor industrial. Embora tenha se formado engenheiro eletricista pela Anhanguera em 2019, o profissional, de 40 anos, atuou por muito tempo como técnico de manutenção, o que lhe garantiu uma experiência mais “mão na massa”.

Natural de Santo André, Bento faz parte da equipe do PotencializEE desde maio deste ano, e atende pequenas e médias industriais que participam do programa nas regiões de Mauá, Ribeirão Pires, Santo André e Diadema. Contratado logo após concluir sua pós-graduação em Gestão de Energia e Eficiência Energética pelo Senai-SP, o especialista não podia estar mais realizado por fazer parte da iniciativa:

“Como um homem de 40 anos, é um desafio começar algo novo, mas é uma realização profissional poder trabalhar com Eficiência Energética. Sempre enxerguei muito potencial para me desenvolver na área da gestão energética e resolvi buscar isso quando decidi migrar para o Senai-SP. Com o PotencializEE, estou crescendo ainda mais, graças à oportunidade de conhecer todos os tipos de processos industriais, ampliar meus conhecimentos sobre as ferramentas de gestão e medição disponibilizadas para realizar os diagnósticos e trabalhar minhas habilidades de prospecção. Ainda tem a questão do Senai-SP e a GIZ, Agência Alemã de Cooperação Internacional que coordena o programa, serem referência em inovação, o que certamente beneficia a todos nós.”

Trabalhando há pouco mais de quatro meses com o PotencializEE, Bento já realizou cerca de 35 pré-diagnósticos em PMEs do estado de São Paulo – e a recepção dos empresários ao programa, de um modo geral, costuma ser positiva devido à proposta de redução dos custos de energia sem alteração da produção.

“Em um primeiro momento é comum que os empresários fiquem um pouco desconfiados com as nossas visitas, achando que estamos tentando vender equipamento, um produto. Só que nós, do PotencializEE, oferecemos uma solução de Eficiência Energética que dá retorno muito rápido. Por isso, quando eles nos conhecem mais a fundo, aderem à iniciativa.”

Outro atrativo do PotencializEE é a promessa de reduzir os impactos ambientais com a troca de equipamentos industriais antigos por novos que consomem menos e, consequentemente, poluem menos.

“O mercado está exigindo a redução das emissões de carbono e os empresários das PMEs industriais já perceberam esse movimento. Eles estão sendo cobrados a apresentarem relatórios de sustentabilidade para seus fornecedores e clientes, geralmente grandes empresas avançadas nesse aspecto. O PotencializEE colabora nesse sentido, pois indica os números referentes à redução de emissão de carbono em seus relatórios.”

Até o fim do PotencializEE, em 2024, a previsão é que se reduza a emissão de 1,1 milhão de toneladas de CO₂ pelas empresas que aderirem ao programa. Atualmente, o setor industrial brasileiro é responsável por 9% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do país.

“O setor industrial também consome 30% da energia elétrica do Brasil”, acrescenta o especialista, que acredita que o PontecializEE pode ser determinante para mudar esse cenário e ainda dar um novo fôlego ao setor industrial: “A nossa maior preocupação é que o plano de implementação de Eficiência Energética traçado por nós seja efetivo para a indústria. Colocamos como prioridade o que vai agregar valor para a empresa e gerar menos impacto ao meio ambiente. Com os recursos cada vez mais escassos, não podemos continuar queimando combustíveis fósseis e destruindo o meio ambiente. Quando nós conseguimos implementar a Eficiência Energética e agregá-la a um sistema, com energia limpa, temos o cenário ideal.”