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Medidas de eficiência energética na indústria de plástico e borracha podem gerar economia de quase R$ 100 mil por ano

Em 30 de novembro de 2022, às 10:32

Dados do Programa PotencializEE mostram que a maioria dos investimentos em EE do setor podem ser pagos em um ano

Ação de EE em indústria de borracha pode gerar economia de R$ 94 mil anuais

Sexto maior consumidor de eletricidade na indústria brasileira, segundo dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o setor de plástico e borracha possui grande potencial de economia de energia por meio da Eficiência Energética. De acordo com uma simulação divulgada pelo PotencializEE, programa que já atendeu mais de 700 PMEs industriais do estado de São Paulo desde seu início, em setembro de 2021, uma única medida de EE implementada em uma fábrica – como a aplicação de inversores para acionamento de máquinas de borracha – pode render uma economia de R$ 94.825 mil anualmente, além de pagar completamente o investimento necessário em 12 meses.

Quando se trata de tempo de retorno de investimento em projetos de EE, o setor é um dos mais curtos – e promissores – da indústria brasileira. De acordo com o PontecializEE, 28,40% dos investimentos em fábricas do ramo são pagos em um ano e 22,20% em apenas seis meses.

Dados do SENAI apontam que o maior consumo de uma fábrica de plástico e borracha é no uso da força motriz (71%), seguido pelo aquecimento (24%) e iluminação (5%).

Uma das propostas do PotencializEE para PMEs industriais que querem reduzir gastos principalmente da força motriz é a utilização de motores de alto rendimento e acionamento com inversor de frequência, onde é possível alcançar uma redução de 30% no consumo de eletricidade e ainda diminuir gastos de manutenção dos equipamentos.

Outras medidas que podem ser tomadas a partir de um plano de EE proposto por um especialista certificado do PotencializEE é a mitigação de vazamentos em sistemas de ar comprimido, a correção do isolamento térmico no sistema térmico, o controle automático dos motores das máquinas no sistema de motrizes e a substituição por lâmpadas de LED na parte elétrica. E essas são apenas algumas soluções que podem impactar todos os componentes que consomem energia numa fábrica.

Mas as pequenas e médias indústrias de plástico e borracha, que são maioria neste setor no Brasil, podem ganhar mais do que uma expressiva economia de recursos financeiros. Outras vantagens da implementação de um plano de Eficiência Energética em uma instalação incluem melhores resultados de produtividade, redução significativo nos custos de energia, melhor consumo de matéria-prima e redução de emissão de carbono – e a última ainda pode aumentar as chances de aquisição de clientes alinhados com pautas ambientais, aumentando a competitividade da empresa no disputado mercado.

PMEs de Plástico e Borracha são maioria do setor no Brasil e podem ser mais competitivas

Para alcançar esses e outros resultados, PMEs industriais de plástico e borracha do estado de São Paulo interessadas em alcançar esses números podem agendar uma visita técnica sem custo com um dos especialistas do PotencializEE no site do programa liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e coordenado pela GIZ, Agência Alemã de Cooperação Internacional. Após o pré-diagnóstico, que é gratuito, o processo de implementação de EE é acompanhado até o fim pelos mesmos profissionais, que garantem que os objetivos apresentados no plano serão alcançados com suporte de equipamentos de ponta do SENAI-SP.

Fonte: Programa PotencializEE

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