- Notícias do Programa
- PotencializEE na Mídia
Projeto de Eficiência Energética da Electrocoating terá retorno do investimento em apenas 6 meses
A Electrocoating é mais uma empresa participante do Programa PotencializEE pronta para melhorar seus processos produtivos e se tornar mais competitiva e sustentável. A empresa, que oferece soluções em pintura para diversos segmentos do mercado, poderá economizar mais de R$95 mil por ano, por meio de um projeto de eficiência energética que custará menos da metade deste valor. Com payback de apenas 6 meses, o projeto terá uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 241,55%, uma das maiores identificadas pelo programa até agora.
“Houve todo um levantamento do que a empresa gasta, do que consome e do que pode ser melhorado tanto em termos de energia térmica quanto de energia elétrica. Então foi feito um relatório com todos os cálculos que mostram o quanto a gente pode reduzir, e agora a gente está na etapa de viabilizar o financiamento para depois realizar os trabalhos”, conta o Supervisor de Manutenções, Rafael Lopes.
O projeto de eficiência energética da Electrocoating prevê a substituição do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pelo Gás Natural em seus fornos e desengraxante. Essa transição refletirá em redução de custos e trará mais sustentabilidade para as operações. Além disso, o Programa PotencializEE identificou a necessidade de estancar vazamentos de ar comprimido e aprimorar o isolamento térmico do reservatório e tubulações do desengraxante. Com essas medidas, haverá uma redução de 21% dos gastos com energia.
Vale a pena substituir GLP por gás natural na indústria?
A decisão de substituir o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) pelo Gás Natural depende de diversos fatores e pode ser vantajosa em muitas situações. Aqui estão algumas razões pelas quais a substituição pode ser vantajosa:
Custo: O Gás Natural é frequentemente mais barato do que o GLP, o que pode resultar em economias significativas a longo prazo para uma empresa.
Sustentabilidade: O Gás Natural é uma fonte de energia mais limpa do que o GLP, uma vez que emite menos CO2 quando queimado. Portanto, a substituição pode contribuir para reduzir a pegada de carbono da empresa e seu impacto ambiental.
Disponibilidade: Em algumas regiões, o Gás Natural pode estar mais amplamente disponível do que o GLP, tornando-o uma escolha prática.
Eficiência: Em muitos casos, o Gás Natural oferece uma queima mais eficiente e consistente do que o GLP, o que pode melhorar o desempenho dos equipamentos e reduzir o desperdício de energia.
Estabilidade de preços: O preço do Gás Natural costuma ser mais estável em comparação com o GLP, que pode ser afetado por flutuações no mercado de petróleo.
Como o PotencializEE apoia financiamentos de projetos de eficiência energética
O programa tem potencial para mobilizar investimentos de cerca de R$ 420 milhões para projetos de eficiência energética de PMEs industriais no estado de São Paulo até o fim de 2024. Para isso, o PotencializEE oferece apoio para reduzir exigências de garantia em créditos e usa outras ferramentas para mitigar os riscos em investimentos. Além disso, trabalha em parceria com linhas de crédito destinadas ao financiamento de investimentos de eficiência energética, como o Desenvolve SP, que financia 80% do valor total do projeto.
Para fazer o diagnóstico energético – estudo realizado pelo SENAI que avalia todas as oportunidades de economia de energia elétrica e térmica – o PotencializEE subsidia 60% dos custos.
Sobre o Programa PotencializEE
O PotencializEE é um programa de cooperação Brasil-Alemanha que promove eficiência energética em pequenas e médias empresas industriais do estado de São Paulo. A iniciativa é liderada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), coordenado em parceria com a GIZ Brasil e executado em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).
Também são parceiros o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). No setor da indústria, apoiam o programa: a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), e o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Entre os parceiros financeiros estão: Desenvolve SP (Banco do Estado de São Paulo) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entre outros bancos privados.